
China teria rejeitado habilitações de novos frigoríficos de carne bovina; MAPA nega informação




Plantas que já exportam a proteína para a China seguem com as habilitações mantidas, segundo especialista
Informações divulgadas nesta terça-feira (27) por meio de um aplicativo que traz dados sobre a área de mercado dos grandes investidores institucionais apontam que a China teria recusado 70 novas habilitações de plantas brasileiras processadoras de carne bovina.
Entre as empresas que teriam tido unidades rejeitadas pelo gigante asiático, foram citadas Minerva Foods, Marfrig e JBS. A assessoria de imprensa da Marfrig informou que a empresa "optou por não se posicionar neste momento sobre o tema", e a da Minerva, de que "não comenta rumores de mercado". A JBS ainda não se manifestou de forma oficial.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) informou, por meio de nota, que essas informações não procedem e que, após gestões do lado brasileiro, o governo chinês, por meio da General Administration of Customs People’s Republic of China (GACC), concordou em retomar a análise de pedidos de habilitação. "Esse trabalho havia sido suspenso desde o início da pandemia, em virtude de a necessidade desse órgão dedicar seus quadros a atividades relacionadas a prevenção e controle da pandemia", apontou o Ministério.
"Para dar continuidade ao processo, o governo chinês solicitou a atualização das informações técnicas apresentadas pelas empresas brasileiras, incluindo controles implementados para prevenção da COVID. Há 56 plantas frigorificas que aguardam análise para habilitação pelo governo chinês e precisarão ter suas informações técnicas atualizadas", informou o MAPA.
De acordo com o sócio da Radar Investimentos, Douglas Coelho, a China estava analisando os documentos de 70 novas plantas que poderiam receber o aval para passarem a exportar carne bovina para o país.
"Hoje temos em torno de 27 a 29 plantas que embarcam carne bovina para a China, e essas estão mantidas. De toda forma, o caráter negativo da notícia tem impacto limitado no mercado, uma vez que a China continua sendo um grande parceiro comercial do Brasil na compra da proteína", disse.
A respeito da motivação para a rejeição das novas habilitações que, segundo apontado pelo aplicativo, seria de cunho político, Coelho afirma que a razão para a negativa "é uma caixa preta".
"Eles (China) estão passando por várias restrições em relação ao abastecimento de proteína animal, como, por exemplo, as questões que envolvem a carne bovina Argentina e recomposição do próprio plantel de suínos, mas não há nada específico em relação ao Brasil", disse o especialista.
Fonte: Notícias Agrícolas
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