Em contrapartida, Emirados Arábes Unidos e União Europeia registraram queda de 16,6% e 5,6% nas importações da proteína brasileira, com 38,7 e 16,9 mil toneladas, respectivamente.
Expectativa era de que os embarques da proteína brasileira recuassem em julho devido ao autoembargo promovido pelo Mapa após a confirmação de um caso de doença de Newcastle no Rio Grande do Sul.
As exportações brasileiras de carne de frango cresceram 7,3% em julho, de acordo com dados reportados, pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Segundo a entidade, os embarques somaram 463,6 mil toneladas no mês passado.
A receita com as exportações de carne de frango aumentou 3,6% em relação ao mesmo período de 2023 e alcançou US$ 889, 2 milhões.
A expectativa era de que as exportações da proteína brasileira recuassem em julho devido ao autoembargo promovido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) após a confirmação de um caso de doença de Newcastle em uma ave de uma granja em Anta Gorda, Rio Grande do Sul.
"A capilaridade das exportações brasileiras ajudaram a evitar os impactos. O que não foi embarcado para determinados países acabou redirecionado a outros", disse a Abpa.
Por outro lado, no acumulado dos primeiros sete meses do ano (de janeiro a julho),o volume exportado recuou 0,3% ante o mesmo período do ano passado e alcançou 3,052 milhões de tonelada. A queda no número dos embarques refletiu na receita que recuou 8,33% no período, com US$ 5,525 bilhões.
“O cenário internacional está positivo para as exportações brasileiras de carne de frango, especialmente em um contexto de redução significativa dos volumes embarcados pelos EUA, nosso principal concorrente, durante este ano de 2024”, afirma o diretor de mercados da Abpa, Luís Rua.
China lidera as importações
A China foi o país que mais importou a carne de frango brasileira em julho, com 61 mil toneladas, montante 20,1% superior ao registrado no mesmo período de 2023. Em segundo lugar, o Japão desembarcou 47,3 mil toneladas, alta de 26% ante julho do ano passado.
Em contrapartida, Emirados Arábes Unidos e União Europeia registraram queda de 16,6% e 5,6% nas importações da proteína brasileira, com 38,7 e 16,9 mil toneladas, respectivamente.
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