ABIEC VÊ 2016 MELHOR PARA A CARNE BOVINA COM EXPORTAÇÕES EM ALTA
Expectativa é exportar 1,75 milhão de t e atingir faturamento de US$ 7,5 bilhões, segundo o presidente da entidade, Antônio Camardelli O Brasil deverá exportar 1,4 milhão de toneladas em 2015, gerando receita de US$ 6 bilhões, valores respectivamente 6,6% e 16,6% menores do que os do ano passado, quando o País embarcou 1,5 milhão de toneladas, com faturamento de US$ 7,2 bilhões. Os números foram divulgados hoje, 10, durante entrevista coletiva na sede de Abiec (Associação das Indústrias Exportadoras de Carne), em São Paulo. O câmbio, contudo, funcionou como um escudo protetor para os frigoríficos, que obtiveram receita 3% maior em reais. As perspectivas para 2016 são positivas. “Esperamos exportar 1,75 milhão de toneladas e atingir faturamento de US$ 7,5 bilhões”, informou Antônio Camardelli, presidente da entidade. Segundo ele, a retração registrada em 2015 se deve a dificuldades enfrentadas por três grandes importadores de carne brasileira: Hong Kong (que comprou 25% até novembro), Rússia (- 45,5%) e Venezuela (- 40,5%). O primeiro teve de ajustar-se a questões burocráticas, mas voltou a comprar firme no segundo semestre; o segundo vive forte crise em decorrência de sanções econômicas impostas pela Europa e Estados Unidos devido à sua participação na guerra da Crimeia, o que levou à desvalorização do rublo, e o terceiro também vive forte crise, em função da queda no preço do petróleo. Conquistas importantes - Apesar desses percalços, frisou Camardelli, 2015 foi marcado por conquistas importantes. O processo de abertura dos Estados Unidos à carne produzida por 14 Estados brasileiros já está na etapa final, devendo se encerrar no primeiro semestre de 2016. “Esperamos exportar US$ 102 milhões para esse país já no segundo semestre. Existem movimentações no Congresso para barrar a abertura, mas não devem seguir em frente”, explicou Fernando Sampaio, diretor-executivo da Abiec. Outra conquista foi o início dos embarques para a China, que comprou 81.325 toneladas de junho a novembro, com receita de US$ 401,2 milhões. “A China foi um presente de Natal antecipado para o setor”, brincou Camardelli, também comemorando a reabertura da Arábia Saudita (que representa mercado de 50.000 t e US$ 230 milhões/ano), Iraque, África do Sul e Japão (estimativa de US$ 19 milhões em vendas de carne industrializada). Esses países haviam cerrado as portas ao País após o caso não clássico de vaca louca em 2012. “O Brasil ainda deverá cumprir 79,9% da Cota Hilton. Ou seja, estamos avançando”, garantiu o presidente da Abiec. Fonte: Portal DBO
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