Ministério confirma caso “atípico” de vaca louca em Mato Grosso
O Ministério da Agricultura confirmou a ocorrência de um caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), a doença conhecida como “mal da vaca louca”, em Mato Grosso. O caso já foi notificado à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e, segundo o ministério, o status sanitário do Brasil para a doença não será alterado.
Em nota, o ministério esclareceu que a enfermidade pode, esporadicamente, se desenvolver de maneira espontânea em animais mais velhos — a vaca contaminada tinha 17 anos — , e que o caso em questão não está relacionado à ingestão de alimentos contaminados. “Todo o material de risco específico para EEB foi removido do animal durante o abate de emergência e incinerado no próprio matadouro. Outros produtos derivados do animal foram identificados, localizados e apreendidos preventivamente, não havendo ingresso de nenhum produto na cadeia alimentar humana ou de ruminantes. Não há, portanto, risco para a população”, afirmou o Ministério da Agricultura.
O ministério informou, ainda, que a propriedade onde estava o animal foi interditada e que investigações foram iniciadas imediatamente após o alerta do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (INDEA/MT), no início de maio. E que todas as ações sanitárias de mitigação de risco foram concluídas antes mesmo da emissão do resultado final pelo laboratório de referência da OIE no Canadá. “Não é nada que nos assuste. Era um animal velho, ou seja, que pode apresentar a doença, e não há risco para a saúde humana ou de animais”, disse ao Valor o Secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, José Guilherme Leal. “Agimos rápido, estamos fazendo tudo de forma transparente e como preconiza a OIE.
Não há justificativa técnica para que haja impacto para as exportações brasileiras de carne bovina”, acrescentou Leal afirmou que, antes se serem enviadas as provas para análise laboratorial fora do Brasil, testes feitos por laboratórios da rede do ministério deram positivo para a doença da vaca louca. Por fim, o ministério informou que, em mais de 20 anos de vigilância para a doença, o Brasil registrou somente três casos de EEB “atípica” e nenhum caso de EEB clássica.
Fonte: Valor Econômico
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