Doença da vaca louca: ainda não há motivo para pânico, diz BTG
Rumores de um caso de “vaca louca” em Minas Gerais trouxeram volatilidade para o mercado agropecuário neste início de setembro. Todo cuidado é pouco nas questões sanitárias, mas o mercado já precificava: os negócios no físico e nos futuros da B3 (B3SA3), a Bolsa de Valores brasileira, despencaram.
Futuros de gado, negociados na Bolsa, para outubro derraparam 4%, enquanto que as ações da Minerva (BEEF3), um dos grandes frigoríficos brasileiros listado na B3, só acumulam baixa no mês.
Apesar do ardor no mercado, analistas do BTG Pactual (BPAC11) ainda não veem motivos para pânico generalizado entre os investidores.
Ao longo dos últimos anos casos similares aconteceram que majoritariamente só trouxeram barulho, considera o banco.
“Um dos principais aconteceu em 2012 quando alguns países temporariamente baniram importações de carne bovina brasileira, mas nossa impressão é que no caso o problema não foi o evento sanitário em si mas sim o tempo que levou para as autoridades brasileiras notificarem órgãos internacionais”, relembram os analistas em relatório obtido pelo Agro Times.
Para os especialistas, o caso atual, assim como todos os anteriores, parece se tratar de um caso atípico da doença, e não causado pela ingestão de produtos animais, prática que é proibida no Brasil desde os anos 90.
Se confirmado, reforçaria a classificação da OIE (Organização Mundial para Saúde Animal) de risco negligenciável para o mal da vaca louca no Brasil.
Ventilou-se o nome do frigorífico Plena Alimentos, de Belo Horizonte, que Money Times foi o primeiro a noticiar, com a negativa da empresa de que estaria envolvido.
Dada a relevância de exportações de carne bovina brasileira para o comércio mundial (23% do total), e levando em conta que autoridades brasileiras ainda devam se posicionar sobre o caso de vaca louca, analistas do BTG advertem que mais volatilidade ainda pode acontecer e riscos de embargos existem.
O Money Times conversou com Jojo Waschmann, CIO da Vitreo, para entender qual é a melhor maneira de investir em um setor que não para de crescer no Brasil: o agronegócio.
Com grande destaque no país, muitos se perguntam como é possível ganhar dinheiro com commodities agrícolas, sem ter que colocar as próprias mãos na terra.
Sabendo disso, a gestora está lançando o Vitreo Agro, com administração do BTG Pactual, que é o primeiro fundo multimercado de agronegócio do Brasil. Nele, o valor mínimo de investimentos é de R$ 100.
De acordo com Waschmann, a taxa de administração do fundo é de apenas 0,9%, ou seja, a cada R$ 1 mil investidos, você paga apenas R$ 9.
E a taxa de performance é de 10% sobre o resultado positivo que exceder 100% do CDI, o seu benchmark.
Fonte: Money Times
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