SUÍNO CONFIRMA MELHOR MOMENTO NO MERCADO INTERNO E EXTERNO
O mercado brasileiro de carne suína apresentou valorização dos preços na semana do dia 12 de outubro, mais curta por conta do feriado de Nossa Senhora Aparecida, cumprindo a perspectiva de uma maior sustentação das cotações.
De acordo com a analista de SAFRAS & Mercado, Andreia Mariani, o mercado prossegue tentando encontrar uma curva de equalização dos preços internos, com repasse dos altos custos de produção aos valores da carne suína, mas de forma que não venham a comprometer as exportações.
Mariani afirma que, após um cenário muito difícil no primeiro semestre, o setor registra agora exportações com volume recorde no ano e preços internos também em alta. "O total de embarques na primeira semana de outubro vêm em linha ao que foi exportado em igual período de setembro. O volume parcial do mês é de 13,7 mil toneladas, com receita de US$ 38,5 milhões. Se este desempenho permanecer ao longo do mês, poderemos aguardar novamente um excelente volume de embarques", prospecta.
A analista entende que este excelente desempenho das exportações tem sido fundamental para o equilíbrio da relação de oferta e demanda no mercado interno. "Os dados de produção de agosto, de 353 mil toneladas, apontam alta de 4% frente a igual período de 2011, de 338,99 mil toneladas. Também indicam elevação de 3% ante as 343,566 mil toneladas de carne suína produzidas em julho", sinaliza.
Este cenário mostra, segundo ela, que embora a produção seja crescente, a disponibilidade interna de carne suína vem recuando, a exemplo do mês passado, o que é justificado por um consumo mais aquecido e pelo desempenho das exportações neste segundo semestre.
Para o restante do mês de outubro, Andreia diz que a tendência é de compras elevadas visando atender a demanda de final de ano, o que deve na sustentação aos preços.
A análise de preços de SAFRAS & Mercado indicou que, em São Paulo, a arroba suína foi cotada a R$ 65,00, contra os R$ 64,00 pagos na última semana. No Rio Grande do Sul, o quilo vivo foi negociado a R$ 2,42 na integração, ante R$ 2,30 da semana passada. No interior a cotação seguiu em R$ 2,60. Em Santa Catarina o quilo vivo passou de R$ 2,45 para R$ 2,50 na integração. No interior evoluiu mais cinco centavos, chegando a R$ 2,75. No Paraná, o quilo vivo foi vendido a R$ 2,70 no oeste do Estado, com aumento de dez centavos ante a última semana. Na integração, porém, o quilo vivo recuou cinco centavos e atingiu patamar de R$ 2,25.
Em Mato Grosso do Sul o quilo vivo seguiu em R$ 2,10 na integração. Em Goiás o quilo passou de R$ 3,20 para R$ 3,60. Em Minas Gerais o quilo vivo seguiu em R$ 3,30 no interior. Em Mato Grosso o quilo vivo seguiu em R$ 2,40 na integração. O preço médio do quilo vivo no Centro-Sul teve alta de 2,79% nesta semana, passando de R$ 2,68 para R$ 2,76.
(AB)
*Fonte: Safras & Mercados
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