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MARFRIG RENOVA LINHA DE CRÉDITO DE U$$ 600 MILHÕES PARA KEYSTONE FOODS


Criado: 08 Dezembro 2016 | Atualizado: 08 Dezembro 2016
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Empresa subavaliou desafios de integração dos ativos adquiridos da BRF

Empresa subavaliou desafios de integração dos ativos adquiridos da BRF

O Grupo Marfrig e sua subsdiária de food service, Keystone Foods, comunicaram à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que renovaram a atual linha de crédito de US$ 600 milhões para a Keystone Foods. “O Rabobank recebeu esta semana as cartas de compromisso dos bancos participantes, subordinadas apenas à documentação legal, para a renovação da atual linha de crédito”, diz o comunicado. A demanda ultrapassou o total da linha atual e o grupo de bancos anterior será expandido, diz o Marfrig. O fechamento da renovação está previsto para ocorrer nas próximas semanas, os bancos ING e SunTrust são co-líderes nesta operação. A linha de crédito de US$ 600 milhões será composta de um empréstimo de US$ 200 milhões com sete anos de prazo e uma linha de crédito rotativo de US$ 400 milhões com cinco anos de prazo, ambas substituirão a linha atual que vence em novembro de 2014.
“Esta operação normaliza os vencimentos de 2014 ao longo do perfil da dívida do Grupo e representa mais um passo importante no fortalecimento de sua estrutura de capital, após a recente emissão de ações e das ‘Senior Notes’ em dezembro de 2012 e janeiro de 2013, respectivamente, que captaram R$ 2,2 bilhões para o Grupo”, diz o comunicado. A Marfrig subavaliou os desafios de integração dos ativos adquiridos da BRF, disse Sérgio Rial, CEO da Seara Foods e futuro CEO da própria Marfrig. “Claramente, nós subavaliamos o desafio da integração”, afirmou.
O problema com a integração dos ativos adquiridos da BRF no ano passado foi apontado com um dos principais motivos para o forte prejuízo da empresa no quarto trimestre, que totalizou R$ 284,2 milhões. Ao longo do ano passado, a Marfrig assumiu, por meio da Seara Brasil, dez fábricas de processados e oito centros de distribuição da concorrente. A BRF foi obrigada a vender esses ativos para que o Conselho Administrativo de Defesa Econômico (Cade) autorizasse sua criação, fruto da incorporação da Sadia pela Perdigão em 2009.
Segundo Rial, os ativos que pertenciam à BRF aumentaram a necessidade de capital de giro da Marfrig em cerca de R$ 350 milhões sem uma resposta esperada em faturamento. As fábricas adquiridas da BRF ainda trabalham com bastante capacidade ociosa. O executivo diz que a situação vai melhorar neste ano. “Estamos quatro, cinco meses com esses ativos. Ainda não estão em sua capacidade, mas já não estão a 40%. Vamos para 55% a 65%.”


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