Embalagem a vácuo
Busch ressalta os fatores que contribuem para a segurança na indústria alimentícia
Atualizado em 28 Julho 2020
Utilização de vácuo na embalagem de alimentos mantém os produtos frescos por mais tempo e reduz os riscos de contaminação
Você sabia que proteínas in natura, como as carnes e os produtos cárneos em geral, perdem as principais propriedades ao entrarem em contato com o oxigênio? Isso acontece em decorrência da proliferação de microorganismos capazes de comprometer significativamente a validade destes alimentos, com implicações como perda de peso e aumento dos riscos de contaminação até chegar ao consumidor. Neste sentido, as embalagens a vácuo se destacam como aliadas da indústria alimentícia, contribuindo para qualidade e durabilidade ao favorecer a preservação da aparência, textura e sabor da proteína.
Ao adotar um processo de empacotamento a vácuo, altera-se a composição gasosa que envolve o alimento. Com a retirada de todo o ar presente dentro do invólucro, cria-se uma atmosfera modificada capaz de manter os alimentos frescos durante mais tempo, evitando que eles sejam manipulados no ponto de venda. Tudo isso, considerando as condições adequadas de refrigeração para armazenagem e de distribuição.
Quando falamos sobre a interferência do vácuo neste setor, é preciso levar em consideração uma série de fatores que determinarão a qualidade do processo de embalagem, bem como a produtividade das empresas alimentícias. De acordo com Achim Lessel, Diretor Executivo da Busch, o primeiro passo neste contexto é estar atento aos parâmetros e especificações do vácuo. “Quando o nível de vácuo não atende ao especificado, as máquinas embaladeiras operam mais lentamente. Além de comprometer a produtividade, essa lentidão também impacta diretamente no alimento”, diz.
O especialista da Busch aponta, ainda, alguns fatores que podem influenciar diretamente na qualidade do vácuo e no processo do cliente. Entre os aspectos que impactam o funcionamento das bombas utilizadas nas máquinas embaladoras, Lessellcita questões como: óleo contaminado, filtros de óleo e de exaustão saturados, tela de sucção ou filtro de entrada obstruídos e desgastes da bomba. “Vazamentos nas tubulações, conexões, juntas e guarnições, bem como o diâmetro e comprimento da tubulação, também podem causar interferências”, complementa.
Para evitar a ocorrência de problemas deste porte, a resposta passa pela importância de manutenções preventivas regulares, bem como a realização de testes periódicos para avaliar vazamentos nas tubulações e outros aspectos. Entre as verificações que devem ser feitas durante as manutenções das bombas de vácuo, o especialista reforça a limpeza das aletas e do interior do radiador, bem como a limpeza interna da bomba – o que inclui o separador de óleo, a tela de sucção, a ventoinha do motor e a ventoinha do radiador.
Já para a parte de testes, a Busch oferece duas soluções. O primeiro deles é o equipamento para medição de vácuo VacTest. Com uma faixa de medição completa, de 1600 a 5.10-10 mbar, a tecnologia une diferenciais como construção robusta, confiabilidade e precisão em um único equipamento. A segunda solução, por sua vez, é o VacControl, que pode ser usado dentro da máquina embaladeira para medir a curva de evacuação.
Considerada uma das maiores fabricantes mundiais de bombas de vácuo, sistemas de vácuo e sopradores (pressão positiva), a Busch reúne um amplo portfólio de soluções voltadas para o segmento de Vacuum Packaging (Embalagem a Vácuo), que está em constante evolução. Entre os destaques da fabricante alemã neste sentido estão as bombas de vácuo do tipo parafuso, da linha COBRA, que permitem uma operação confiável e com alta performance energética. Os modelos com tecnologia parafuso vem sendo usados com sucesso por diversos frigoríficos ao redor do mundo.
Além desta nova tendência, a Busch conta, também, com os equipamentos da linha R5. Com a tecnologia rotativa de palhetas, as bombas de vácuo desta série são conhecidas na indústria frigorífica mundial pela geração de vácuo confiável e eficiente em termos energéticos, bem como pela alta performance.
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